sábado, 10 de agosto de 2013

Discriminação racial

 Esse é assunto muito abordado nos dias de hoje, mas todos pensam que isso é coisa do passado e que hoje em dia ninguém discrimina ninguém pelo simples fato da cor da pele ser diferente da sua. Essa discriminação acontece muito com pessoas negras, infelizmente ainda existem pessoas que cometem tal brutalidade por fatos marcados em séculos passados.
Nos dias atuais ja existem leis que podem punir quem comete essa discriminação a lei ''14187/10 | Lei n°14.187'' aborda que será punido aquele que praticar todo ato discriminatório por motivo de raça ou cor praticado no estado por qualquer pessoa, jurídica ou física, inclusive a quem exerça função pública. Dentre muitas outras leis que punem essa pessoas deploráveis.
Nem sempre o agressor tem culpa total do seu ato, pode ser que ele foi criado em uma família racista e nasceu e cresceu nessa condição, por isso escola e com programas educativos tentam alertar quem ainda está de ''olhos fechados'' para isso. Foi criado o dia internacional de luta para eliminação da discriminação racial, pela (ONU) que celebra no dia 21 de março, em que as pessoas saem na rua para a conscientização da população.

Reportagem Sobre os Afros Decendentes

A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. 

Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo.

Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.

Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colônial.

Contos e poemas africanos

Lenda do tambor africano
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Dizem na Guiné que a primeira viagem à Lua foi feita pelo Macaquinho de nariz branco. Segundo dizem, certo dia, os macaquinhos de nariz branco resolveram fazer uma viagem à Lua a fim de traze-la para a Terra. Após tanto tentar subir, sem nenhum sucesso, um deles, dizem que o menor, teve a idéia de subirem uns por cima dos outros, até que um deles conseguiu chegar à Lua.

Porém, a pilha de macacos desmoronou e todos caíram, menos o menor, que ficou pendurado na Lua. Esta lhe deu a mão e o ajudou a subir. A Lua gostou tanto dele que lhe ofereceu, como regalo, um tamborinho. O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu pedir à Lua que o deixasse voltar.

A Lua o amarrou ao tamborinho para descê-lo pela corda, pedindo a ele que não tocasse antes de chegar à Terra e, assim que chegasse, tocasse bem forte para que ela cortasse o fio. 
O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a todos sobre o ocorrido. 
Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor.

Poemas africanos:

ISABEL FERREIRA

Nasceu em Luanda aos 24 de Maio de 1960. Obras publicadas: “Laços de Amor” (1995), “Caminhos Ledos” (1997), “Nirvana” (2004) e “Remando Daqui” (2005).



Desilusão


Caí em letargia ...
Meu sonho adormeceu profundamente ...
Ficou num par de fronhas virgens ...
Estreadas em noites de volúpia ...
Sonho bordado
Nas fronhas dum hotel
Vidas aneladas
Pontos cheios de suspiros em gemidos …


Juntos dormimos
Mas nossos sonhos
Esses!
Adormeceram
Num par de fronhas ...



De Lírios

Sacudi a madrugada

Qual amante despeitada
Suportei o sonho promíscuo

Palavras na lavra
Oculta da tua boca

Perdem-se nas paredes do teu corpo ...

O despertar
Um prometido


MARIA DE FÁTIMA (CHÓ DO GURI)   Nasceu no Kwanza-Sul no dia 24 de janeiro de 1959. Obras publicadas: “Vivências” (1996), “Bairro Operário” (1998) e “Morfeu” (2000)  
Ó poesia! Ó poesia,A aura do teu sorrisoTira o queixume do mundo Quando se abre imaculado Pr'o parto plúmeo das palavrasDeusa das belezas ocultas No mundo florescesDás força à vidaDeixa-me só(mente)sorverO fluído das palavras luzidias Aspergi-las como água benta Para irmandade entre os homens Ó poesia!

reportagem 1


  Negros do Mundo
Afro-descendentes de vários países contam como é viver no Brasil

POR LUCIANA ALBUQUERQUE

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil tem a maior população negra fora da África. Segundo a Fundação Cultural Palmares (entidade de defesa da cultura afro-brasileira ligada ao Ministério da Cultura), 44,2% da população brasileira é composta por afro-brasileiros. Mas, apesar da "africanidade" visível em nossa cultura, os estrangeiros que aqui moram ainda acham tudo muito estranho. Parecido mesmo só a alegria do povo. Isso é unânime! É tanto encanto que muitos chegam e não voltam mais para sua terra natal. E de coração aberto, o Brasil acolhe a todos

foto Arquivo Pessoal
Guiné-Bissau/Minas Gerais
Com o único objetivo de estudar, o africano Samba Candé, de 24 anos, deixou o seu país para viver na histórica São João Del Rey, em Minas Gerais. "Fui selecionado para a Universidade Federal através do Convênio do Programa de Estudantes Estrangeiros do Curso de Graduação (PEC-G), que envolve alguns países da África e da América Latina. Estou muito orgulhoso por isso", conta. Morando no Brasil há quatro anos e meio, Cande - um observador nato - já percebeu as diferenças entre os dois países e, segundo ele, são muitas. "Embora digam que o Brasil tem um pé na África, a diferença ainda é enorme em termos de cultura. Alguns Estados, como a Bahia, podem ser considerados uma parte da África, mas o Brasil tem uma cultura mais liberal e ousada. Na África a variedade é grande, mas com certas restrições, dependendo da tribo. Agora, uma das semelhanças que encontrei aqui é que tanto no Brasil como na África tem espaço para todo o mundo", comemora. Ele mora em uma república com dois brasileiros e outro africano e pretende voltar para a Guiné-Bissau assim que se formar. Orgulhoso de sua origem, o estudante mata a saudade pensando nos amigos e na família e vai na contramão da maioria dos estrangeiros que chegam por aqui. "Onde nascemos e crescemos é sempre melhor do que qualquer lugar do mundo". Candé é um jovem viajado e em suas andanças por 14 países da África Ocidental diz nunca ter sofrido preconceito. Por lá, o que mais incomoda é a rivalidade entre as tribos. Em Guiné-Bissau, segundo ele, o assunto racismo já está superado, "por se tratar de um país em busca de paz e estabilidade". Mas é fato que no Brasil as coisas são bem diferentes. "É um preconceito disfarçado de peruca e com falsa identidade", dispara o estudante.

Reportagem retirada do site ''racabrasil.uol.com.br''

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Mãe denuncia racismo contra filha de 4 anos; aluna é xingada de "preta horrorosa"De acordo com ela, menina foi ofendida por avó de garoto que se revoltou com o fato de o neto ter dançado quadrilha com uma criança negra. Polícia vai investigar o caso

Publicação: 20/07/2012 06:00 Atualização: 20/07/2012 09:05

Fátima diz que filha está se sentindo inferior por ser negra e que vai procurar atendimento psicológico para a menina (Euler Júnior/EM/D.A Press)
Fátima diz que filha está se sentindo inferior por ser negra e que vai procurar atendimento psicológico para a menina
“Quero saber por que deixaram uma negra e preta horrorosa e feia dançar quadrilha com meu neto.” Foi assim, segundo o que já foi apurado pela polícia, que a avó de um aluno de uma escola infantil particular em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se referiu a uma menina de 4 anos, em um caso de crime de racismo que revoltou funcionários do Centro de Educação Infantil Emília e levou a mãe da criança a denunciar a mulher à polícia. A diretora da escola foi acusada de não ter feito nada para impedir as ofensas racistas e ainda ter tentado abafar o caso.

O episódio ocorreu dia 10, mas somente ontem, apoiada pela organização não governamental SOS Racismo, a mãe da menina, a atendente de marketing Fátima Viana Souza, revelou detalhes do caso. Ela só ficou sabendo das agressões à filha porque a professora Cristina Pereira Aragão, de 34 anos, que testemunhou tudo, inconformada com a situação e com a falta de ação da diretora da escola, pediu demissão e procurou a família da menina para denunciar o que ocorreu. Outra professora confirmou aos pais da criança a denúncia feita por Cristina.

Fátima lembrou que a festa junina foi no sábado, dia 7, e que toda a sua família foi para prestigiar a menina. Na terça-feira, dia 10, a avó do garoto, de acordo com o que consta no boletim de ocorrência policial ao qual o Estado de Minas teve acesso, invadiu a escola aos gritos querendo saber por que deixaram uma “negra horrorosa” dançar com o neto dela. “Minha filha presenciou tudo e foi chamada de preta feia. Os coleguinhas da sala ao lado escutaram e foram ver o que estava acontecendo”, disse a mãe, chorando. “Minha filha ficou quieta num canto da sala e a professora a defendeu dizendo que a atitude daquela mulher era crime. Mesmo assim, minha filha continuou sendo insultada”, disse Fátima.

A mãe disse ainda que não foi informada do ocorrido. No dia, seu marido buscou a filha na escola e tudo parecia normal. Ela lembrou que naquela terça-feira a menina chegou perturbada da escola, não jantou e não conseguiu dormir. “Achei que ela tivesse brincado demais e estava cansada”, disse Fátima. No dia seguinte, a menina vomitou na sala de aula e a diretora alegou para os pais que ela havia comido muitos salgados num piquenique da escola. A professora, que já havia pedido demissão, procurou os pais e contou o que havia acontecido.

“Fiquei desesperada. Foi horrível. Acho que a minha filha vomitou de medo. Conversei com ela, que repetia o tempo todo que não fez nada, se sentindo culpada. O racismo contra um adulto é intolerável. Contra uma criança indefesa, pior ainda. E eu não estava lá no momento para defender a minha filha”, lamentou Fátima, que vai tirar a menina da escola e quer que a agressora seja punida. “Vou lutar na Justiça pela minha filha e por tantas outras crianças negras que passam pela mesma situação e não é feito nada”, disse. Fátima informou que vai providenciar atendimento psicológico para a filha. “Ela está se achando inferior, que o bom é ser de outra cor”, concluiu.


Indignação e demissão

A professora Cristina contou ter ficado indignada com a falta de atitude dos responsáveis pela escola e pediu demissão. “A diretora disse que não iria comunicar nada aos pais da menina, nem chamar a polícia, pois esse tipo de problema acontece em qualquer escola e que se fosse brigar com toda família preconceituosa não teria ninguém estudando na sua escola. Fiquei revoltada e preferi me desligar da escola para não ser conivente com um ato criminoso”, disse Cristina. Ela acrescentou que tentou evitar que a menina escutasse as ofensas, mas a mulher apontou o dedo em seu rosto e a mandou ficar calada, afirmando que a professora recebia salário para dar aula para o neto dela.

O delegado da 3ª Delegacia de Polícia de Contagem, Antônio Fradico de Araújo, instaurou inquérito e vai intimar a avó do garoto, identificada apenas como Mariinha, e os demais envolvidos na ocorrência para prestar depoimento. A Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial de Contagem acionou os órgãos de defesa dos direitos humanos e também o Ministério Público Estadual, pedindo providências.

Agravantes

O advogado do SOS Racismo e professor de direito da PUC Minas, José Antônio Carlos Pimenta, esclarece que a pena para o crime de racismo pode chegar a nove anos de prisão. Mas, no caso da menina ofendida em Contagem, a Justiça pode considerar injúria racial, que tem pena de no máximo três anos. “Mas há dois agravantes nesse caso e a pena pode aumentar. O crime foi cometido dentro de uma escola e a vítima é menor de 18 anos”, disse o advogado. A responsável pela  escola também pode responder civilmente, pois ela tinha o dever legal de proteger a menina, analisou o advogado. A diretora, do Centro de Educação Infantil Emília, Joana Reis Belvino, foi procurada pelo EM, mas se recusou a comentar o caso. A polícia não forneceu informações que permitissem identificar e localizar a mulher denunciada por racismo.
Noticia retirada do site ''www.em.com.br''

Leis abolicionistas

No período da abolição da escravatura surgiram várias leis abolicionistas, e as principais delas vão ser citadas logo abaixo: 
A lei Eusébio de Queirós que pôs fim ao tráfico negreiro foi aprovada no dia 4 de setembro de 1850.
Lei do Ventre Livre, essa Lei foi aprovada no dia 28 de setembro de 1871 para que os filhos de escravos a partir da data de aprovação iam ser considerados livres, ela mantinha o direito dos senhores ao trabalho daquelas crianças até os 21 anos. 
Lei dos Sexagenários foi aprovada no dia 28 de setembro de 1885 para que todos os escravos que tivesse mais de 60 anos fosse liberado, mas só depois de três anos de trabalho.  Na verdade essa lei favorecia os fazendeiros que se livrava dos escravos que já não aguentava mais e estavam idosos. 
A principal delas que foi a Lei Áurea foi aprovada no dia 13 de maio de 1888, deu fim a escravidão e determinou a libertação dos escravos que já somava em torno de 700 mil escravos. Existiram várias outras lei mas essas foram as mais relevantes ao longo da abolição da escravatura.
 Texto: Izabela Guedes


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

 O Projeto Literatura em Vídeo é um trabalho idealizado pela professora Viviana Portilho B. de Lacerda para o incentivo à leitura e o conhecimento de novos livros através da adaptação para vídeos feitos pelos alunos que devem fazer a leitura de um clássico brasileiro, elaborar o roteiro sobre ele, criar um cenário, colocar uma trilha sonora coerente, arrumar um figurino para os personagens e um espaço coerentes com a história do livro.
 Fizemos sobre o segundo capítulo do livro Reinações de Narizinho: O Sítio do Pica-pau Amarelo. O vídeo do grupo foi postado no Youtube e pode ser visualizado aqui:

Escravidão: Passado vs Presente

Soa estranho certamente para uns ouvir falar em trabalho escravo hoje no Brasil. Outros nem admitem, como é possível? Um país democrata, nona economia mais rica do planeta, permitir trabalho escravo? Parece acusação de quem é contra tudo e contra todos. Acontece que contra fatos não se pode negar. Pesquisadores do Ministério do Trabalho e inclusive pesquisadores da Organização das Nações Unidas (nem tanto), constataram que é grande número de trabalhadores já libertados do regime de escravidão no Brasil em recentes anos. E mais, a maior concentração de trabalhadores em regime de escravidão tem sido constatada na Amazônia. E para vergonha do povo paranaense, 48 por cento dos trabalhadores libertados da escravidão são do Estado do Pará, isso mesmo, 48 % entre os libertados no Brasil.

Qual a diferença entre o escravo do tempo do Brasil colônia e o atual escravo da colônia Amazônia? A principal diferença é que o escravo daquele tempo sabia que era escravo, era pau para toda obra, sem direitos, porque afinal, tinha sido vendido lá na África e trazido para o Brasil. O escravo de hoje, nem sabe que é escravo antes de sentir o peso lá na fazenda sem poder retornar. Fora disso, as semelhanças são iguais. O trabalhador escravo hoje, trabalha sem carteira assinada, sem limite de oito horas de trabalho, mas vai do amanhecer ao anoitecer, dorme em tapiri, sem ao menos privada descente, nem banheiro, não tem alimentação correta, come o que colocar o patrão, é vigiado por um capataz rigoroso, já entra na fazenda endividado pelo chamado gato e só sai de lá fugido escapando dos tiros do rifle do capataz.









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  Religiões Afro-Brasileiros

 Principais religiões afro-brasileiras, o candomblé e a umbanda tem forte penetração no país, especialmente em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e na Bahia. Em 1991, existiam quase 650 mil adeptos, de acordo com o censo do IBGE. Estudiosos dessas religiões estimam que quase um terço da população brasileira freqüenta um centro. Esse número inclui tanto os freqüentadores assíduos quanto os esporádicos, que muitas vezes estão ligados também a outras religiões.
Candomblé - Religião afro-brasileira que cultua os orixás, deuses das nações africanas de língua ioruba dotados de sentimentos humanos como ciúme e vaidade. O candomblé chegou ao Brasil entre os séculos XVI e XIX com o tráfico de escravos negros da África Ocidental. Sofreu grande repressão dos colonizadores portugueses, que o consideravam feitiçaria. Para sobreviver às perseguições, os adeptos passaram a associar os orixás aos santos católicos, no sincretismo religioso. Por exemplo, Iemanjá é associada a Nossa Senhora da Conceição; a Santa Bárbara, etc.
            As cerimônias ocorrem em templos chamados territórios. Sua preparação é fechada e envolve muitas vezes o sacrifício de pequenos animais. São celebrados em língua africana e marcadas por cantos e o ritmo dos atabaques (tambores), que variam segundo o orixá homenageado. No Brasil, a religião cultua apenas 16 dos mais de 300 orixás existentes na África Ocidental.
Umbanda - Religião brasileira nascida no Rio de Janeiro, nos anos 20, da mistura de crenças e rituais africanos e europeus. As raízes umbandistas encontram-se em duas religiões trazidas da África pelos escravos: a cabula, dos bantos, e o candomblé, na nação nagô. A umbanda considera o universo povoado de entidades espirituais, os guias, que entram em contato com os homens por intermédio de um iniciado (o médium), que os incorpora. Tais guias se apresentam por meio de figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira. Os elementos africanos misturam-se ao catolicismo, criando a identificação de orixás com santos. Outra influência é o espiritismo kardecista, que acredita na possibilidade de contato entre vivos e mortos e na evolução espiritual após sucessivas vidas na Terra. Incorpora ainda ritos indígenas e práticas mágicas européias.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Danças  Afro-brasileiras

O jongo

É uma dança de origem africana. O jongo permitia que os escravos se comunicassem de forma que os senhores e capatazes não compreendessem aquilo que falavam. Por meio dessa dança contavam suas tristezas e sofrimentos.

A roda de capoeira

Desenvolvida no Brasil por escravos africanos, é uma forma de expressão cultural que mistura dança, luta, música, jogo. Nela são encenados golpes e movimentos acompanhados por músicas. Os capoeiristas ficam na roda de capoeira batendo palma no ritmo do berimbau e cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira.

Samba de roda

É um gênero musical de tradição afro-brasileira. É tocado com pandeiros, atabaques, berimbaus,chocalho e viola.

Maracatu

É um dos ritmos de tradição africana, que hoje acontece em todo o nordeste brasileiro, especialmente, nas cidades de Recife e Olinda. É caracterizado principalmente pela percussão forte, que teve origem nas congadas ,cerimônias de coroação dos reis e rainhas da nação negra.

Músicas  afro-descendentes:

1. A música negra ou black music (também conhecida como música afro-brasileira no Brasil e música afro-americana nos Estados Unidos) é um termo dado a todo um grupo de gêneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela cultura de descendentes africanos em países colonizados por um sistema agrícola baseado na utilização de mão-de-obra escrava. É comum em toda a América, onde o uso de mão-de-obra escrava negra foi amplamente utilizada. As músicas tribais africanas foram trazidas pelos escravos para os países americanos, onde se mesclaram com outros ritmos europeus, formando novos gêneros musicais.
  • 2. BluesBlues é uma forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Nos Estados Unidos surgiu a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental. Suas letras,muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.
  • 3. SpiritualSpiritual (também chamado de Negro Spiritual) é um gênero musical cuja aparição se deu nos Estados Unidos da América. Foi inicialmente interpretada por escravos negros. Faziam uso de movimentos rítmicos do corpo e batiam palmas como acompanhamento da música.A música é chamada de espiritual por ser quase uma canção de inspiração do escravo negro. Embora as vezes o spiritual seja alegre e num andamento mais allegro com o chamado Shout (em português, "grito"), para a dança entre eles, grande parte dos spirituals tem um tom manso, num andamento "largo" e meditativo e, os negros, acorrentados, poderiam cantar sentados e a capella. Mas, a idéia do espiritual vem de uma raiz bíblica, das canções espirituais que podemos encontrar na leitura desta, com a menção de "Canções espirituais".

Redes sociais: uso consciente

Rede social é uma estrutura social que é composta por pessoas ou organizações, que são conectadas por vários tipos de relações e partilham valores e objetivos.Uma das características das redes sociais é a acessibilidade que se tem,hoje em dia é muito fácil se ter uma rede social.
Embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade.
As redes sociais tem vários níveis,como,por exemplo,redes de relacionamento (Facebook,Orkut,MySpace),redes profissionais (LinkedIn),redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras. 

Um ponto em comum entre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns.A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, uma maior participação democrática e mobilização social.

                                 

 Revisores:Gabriel Drumond e Gabriel Mello

terça-feira, 9 de julho de 2013

Cyberbullying: a violência virtual

O cyberbulliyng é um assunto tratado em várias escolas nos dias atuais, pode de ser cometido em várias formas:  ameaças, comentários sexuais, rótulos pejorativos tornar as vítimas alvo de ridicularização, postar declarações falsas com o objetivo de humilhar.
Mas é importante lembrar que comentários sexuais não é o mesmo que assédio sexual, muitas pessoas cometem essa aberração por que sofre algo em casa e precisa ''descontar'' em alguém, assim se escondem atras da tela e começam a humilhar as pessoas.
 Como a tecnologia atual está muito avançada, em muitos casos facilita a identificação do agressor. Em alguns casos extremos as vítimas cometem até suicídio, por não poder fazer nada e ter medo de procurar autoridades.  
Em casos que o agressor é identificado e é menor de idade, os pais se responsabilizam podendo pagar multa muito alta.
  Quando a agressão é feita em sites de relacionamento a empresa responsável pode pagar uma quantia em dinheiro referente ao pagamento de danos morais sofridos.
Portanto, para que esse problema acabe as escolas terão que conscientizar e os pais acompanharem a vida nas  redes sociais do seus filho. Acima de tudo, bom senso.

Notícias de cyberbullying: http://g1.globo.com/sp/araraquara-regiao/noticia/2012/05/adolescente-de-15-anos-e-vitima-de-cyberbullying-em-araraquara-sp.html

Produtores: Mariana Dias e Izabela Guedes

Revisores:
Thais Araújo
Letícia Lesa
Gabriel Drumond

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Jogos Internos Colégio Salesiano

No início de Julho começou os jogos internos do Colégio Salesiano de Belo Horizonte. Cada turma monta equipes para jogarem os seguintes esportes: Futebol, queimada, handboll, futebol society, basquete e vôlei. O torneio começou na última semana antes das férias de julho do ano de 2013 (durante os dias 8 à 12).
No campo irá ocorrer o futebol society, no ginásio o handboll, nas quadras abertas a queimada.O basquete e o futsal irão ocorrer na quadra coberta.
O torneio irá acontecer para divertir os alunos que já estão entrando de férias, diferenciar um pouco o dia-a-dia e para exercitá-los fisicamente.
O parlamentar Dr. Quaranta afirma “O esporte participa diretamente na educação e na saúde preventiva”. Ele tenta beneficiar os jovens com novos projetos para a destinação de mais recursos para investimento nas áreas de esporte, cultura e lazer.
Dr. Quaranta afirma que esporte é importante na educação e saúde preventiva
Dr. Quaranta

Ronaldinho Gaúcho jogando futebol

Produtores: Pedro Henrique F. e Thaís Araujo
Revisores: Letícia Lessa, Gabriel Drumond

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A influência da cultura afro-descendente no Brasil

No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas europeias (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais.
Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares.
Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, 
Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico,como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste.


Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje.

Charges:



Produtores: Pedro Henrique Fonseca

Revisores: Letícia Lessa e Thais Araujo 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Resenha do livro "Café, suor e lágrimas"


Colégio Salesiano de Belo HorizonteDisciplina: Língua PortuguesaProfessora: Viviana                                             Turma: 8º D
Educandos: Daniel Penido, Gabriel Drumond, Gabriel Saturnino e Matheus Xavier




O livro traz uma lição muito boa, pois representa a história de um escravo chamado João Congo, que mesmo sendo escravizado, defendeu um dos seus capitões até o seu último dia de vida, e também apresenta uma ótima divisão entre capítulos, separando muito bem cada parte da história.

A obra escrita por Luiz Galdino relata o Brasil colonial em que a escravidão era algo comum. Apesar dos escravos terem uma vida sofrida e limitada,
o quilombo os oferecia um ambiente agradável. Há algum tempo atrás livres e escravos foram até a divisa do Paraguai com o Brasil para lutar pela conquista
de mais terras. Após muitas mortes, a mais sofrida foi a do Sinhozinho, pelo menos para João Congo, que era o escravo responsável pela proteção de seu
senhor e voluntário da pátria. Após isso, na minha opnião, é que o livro passa à ficar mais interessante, pois João Congo luta pela vida do Sinhozinho até não
conseguir mais.

É uma obra que eu recomendo à todos, pois além de muito bem escrita, a obra me trouxe várias lições que levarei para o resto da vida.

O livro 'Café, suor e lágrimas' foi escrito em 1994 pelo autor Luiz Galdino.


Reportagem sobre trabalho escravo: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/05/estrangeiros-resgatados-de-escravidao-no-brasil-sao-ponta-de-iceberg.html

Resenha do livro "A mala de Hana"


Colégio Salesiano de Belo Horizonte
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Viviana                                             Turma: 8º D
Educandos: Gabriel Pontes, Pedro Henrique, Tainá Marina, Victor Hugo e Yago
        



O livro A Mala de Hana escrito por Karen Levine (5ª edição) é narrado em 3ª pessoa (narrador-observador) e no pretérito perfeito do modo indicativo e se passa na Europa durante a II Guerra Mundial.

O livro conta a história de Hana e seu irmão George. Fala de Hana no campo de concentração e a deportação de George.
A história fala também de uma brutalidade muito grande com os judeus e mostra o regime nazista e dificuldade de se viver durante a II Guerra Mundial, além das, mudanças constantes e repentinas na vida da população europeia por causa da guerra.

Após contar a história nos campos de concentração, conta também sobre o recomeço da vida de George no Canadá.
Achamos muito cruel e brutal a forma que tratavam os judeus; emocionante a luta da jovem Hana para rever o irmão; interessante a forma que a autora relata tudo isso, já que na nossa opinião é um livro muito bem escrito. Admiramos também Fumiko por sua persistência em saber a história da corajosa Hana Brady.



Nazistas eram gente como eu e você: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI275541-17774,00-NAZISTAS+ERAM+GENTE+COMO+EU+E+VOCE.html



                                 Projeto Literatura em Vídeo

   O Projeto Literatura em Vídeo é um trabalho idealizado pela professora Viviana Portilho B. de Lacerda para o incentivo à leitura e o conhecimento de novos livros através da adaptação para vídeos feitos pelos alunos que devem fazer a leitura de um clássico brasileiro, elaborar o roteiro sobre ele, criar um cenário, colocar uma trilha sonora coerente, arrumar um figurino para os personagens e um espaço coerentes com a história do livro.
   Fizemos sobre o segundo capítulo do livro Reinações de Narizinho: O Sítio do Pica-pau Amarelo. O vídeo do grupo foi postado no Youtube e pode ser visualizado aqui: 
http://www.youtube.com/watch?v=Se27ACOxWwA

                                          Cenas do projeto























Resenha do livro "As mil e uma noites"


                      As mil e uma noites


Colégio Salesiano de Belo Horizonte
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Viviana Portilho B. de Lacerda                  Turma: 8º D
Educandos(as):  Izabela Guedes, Letícia Lessa, Mariana Dias Novaes e Thaís Araújo.

O livro ‘As mil e uma noites’ da 12 edição do ano de 1997 da editora Scipione, adaptação de Julieta de Godoy Ladeira, se trata no passado. A história é do rei Shariar e de seu irmão, o rei Shazenam.



A história do livro se baseia, na traição que o rei Shariar tem de sua esposa, e o seu irmão que também foi traído. Quando o rei descobre sobre as traições ele resolve que toda a noite iria ficar com uma mulher, e ao amanhecer ira mandaria o vizir assassiná-la.



Depois de varias noites que o rei passava cada dia com uma das mais belas moças que tinham nas redondezas, e mandava  mata-la pela manha. Apareceu uma jovem com o nome de Sherazad. Uma beleza inconfundível, que sabia sobre varias culturas, conhecia varias estórias literárias e falava vários idiomas. Está bela moça era a filha do visir, depois de muito tempo angustiada pelo o que estava havendo com as moças das rendo densas pediu seu pai para que ela fosse escolhida para aquela noite. Seu pai não deixou muito fácil foi preciso existência de sua parte.



Ela tinha um plano de chamar sua irmã para a ajudar a contar uma de suas lindas historias para o rei. Sua ideia deu certo pois o rei se apaixonou pelas historias e todas as noites ela contava uma das historias a ele, após mil e uma noites ela revelou como era o fim de todas fazendo neste tempo com que o rei mudasse seu pensamento sobre as mulheres e passando a amar Sherezad, e a admirando por tamanha coragem para enfrentar o medo da morte, o rei Shariar casa com Sherezad e ela se torna a esposa do rei.



 Notícia de  traição: http://www.hojeemdia.com.br/minas/homem-mata-mulher-apos-saber-que-era-traido-em-laranjal-1.75651